sábado, 14 de abril de 2012





Curiosidade: O Titanic e o Pronome She


Você deve estar enjoado de tanto ouvir falar sobre o Titanic, não é mesmo? Hoje 14 de abril, o naufrágio trágico e histórico dessa embarcação completa 100 anos. Logo, todos os canais de TV estão dedicando programas que falam exaustivamente sobre isso. Embora eu também esteja enjoado de Titanic, não pude deixar de escrever algo a respeito. Afinal, o que vou falar aqui é uma curiosidade sobre a qual muitas pessoas costumam questionar vez ou outra.

Não estou falando de curiosidade sobre o Titanic em si, mas de uma curiosidade linguística sobre o uso do pronome “she” (ela) para se referir a embarcações. Isso mesmo! Em inglês é comum usarmos o pronome “she” para falarmos de “ships”, “boats”, “submarines”, “battleships” e quaisquer outros tipos de embarcações. Vamos ver isso melhor!

Quem assiste a programas no Discovery Channel, History Channel, CNN, Fox News e canais semelhantes já deve ter visto inúmeros documentários sobre o Titanic. Nesses documentários é comum ouvir os locutores dizendo:
  • Titanic was believed to be unsinkable, but she sank taking the lives of...
  • Where exactly was the Titanic the night she sank?
  • As she sank, Titanic broke in half...
  • She set sail beautifully from the 10th of April until the night of April 14th.
Pronome She para Navios e Barcos
Enfim, como você pode ver o uso de “she” para se referir ao Titanic é frequente. Ao perceber isso, muitos logo fazem a seguinte pergunta: Por quê? Qual é a regra para isso? Qual a lógica?

A resposta exata ninguém tem. Também não existe uma regra. O que se sabe é que em inglês é assim e ponto final. Para um falante nativo de inglês, o fato de se referir a uma embarcação com o pronome “she” é algo normal. Eles não vêm nada de estranho nisso. Seria o mesmo que perguntar para um falante de português por que falamos “marido”, mas não falamos “marida”.

O legal é que algumas pessoas, falantes nativos mesmo, tentam dar algumas explicações. Assim, há algumas teorias populares que tentam desvendar este mistério. Abaixo, apenas por curiosidade, você conhece as quatro principais.

Estão abertas as inscrições para as novas turmas dos cursos oferecidos pelo Inglês na Ponta da Língua [Denilso de Lima]. Para saber a respeito, clique naquele de se eu interesse: Aprender inglês Lexicalmente, Curso Básico de Pronúncia e Being a Lexical Teacher.

Antes do mundo da língua inglesa ser o que é hoje, existiam os anglo-saxões. Esse povo aí tinha costumes e cultural germânicas misturadas com nórdicas e tudo mais. Para esse pessoal todo, os barcos ou navios eram o principal meio de transporte. Por questões de respeito aos deuses dos sete mares, todos os barcos e navios eram dedicados a uma deusa amada e venerada por seus construtores. Logo, isso explicaria as razões para se referir às embarcações com o pronome “she”.

A segunda teoria é bem romântica. Dizem que os marinheiros, ao empreitarem longas viagens, sentiam falta de suas companheiras e amantes. Assim, passavam a ter uma relação de amor e carinho por aquele meio de transporte que oferecia a eles aconchego, alimento, segurança, companheirismo e tudo mais. Logo, eles se referiam ao navio como se fosse uma mulher, companheira e amante ao longo das viagens.

A teoria mais linguística e louca vem agora. Dizem que nas línguas românicas (português, espanhol, francês, etc.) a tradução exata da palavra “ship” resulta em um substantivo feminino. Você deve estar pensando, “nada a ver isso, afinal ninguém fala a navia, mas sim o navio”. Bom! Sinto informar que “ship” significava originalmente “nave” ou “nau”, portanto “a nave” ou “a nau”. Já que estou falando sobre isso, vale dizer ainda que a palavra “navio” ou “nave” vem do latim “navis”, que por sua vez vem do grego “naus”. E agora!? Fez mais sentido a ideia de “ship” ser “she” por causa da origem das palavras? [Convenhamos que isso é viajar demais na maionese para achar uma explicação!]

A última teoria também é romântica. Todos os navios ao serem construídos eram dedicados a uma mulher importante na vida de seu dono, geralmente a mãe, para não ter problema entre a esposa e as amantes. Logo, referir-se ao navio ou barco com o pronome “she” era o mais natural.

Nenhuma dessas quatro teorias tem fundamento. O curioso é que as quatro remetem a algo romântico! A primeira, o amor aos deuses; a segunda, o amor dos marinheiros pelo barco; a terceira, envolve as línguas românicas, que em inglês são conhecidas como “romance language”; e, a quarta, o amor que o dono tinha por sua mãe. Bom! Pelo menos nisso as teorias concordam: o amor é tudo!

Enfim, seja lá como for, está aí mais uma curiosidade da língua inglesa para você. Acontece que o melhor eu deixei para o final. Sabendo que em inglês sempre usaremos o pronome “she” para nos referirmos a barcos e navios, você agora está ciente que o Titanic não é ele, mas sim ela? Ou seja, não deveríamos falar O Titanic, mas sim A Titanic? O nome do navio não era Titânico, mas sim Titânica. Pare para pensar nisso! Acho quevocê não dorme mais hoje depois de descobrir isso! [O que você achou dessa curiosidade? Clique aqui e deixe seu comentário!]

Ok! Chega de conversa! Até a próxima dica! Take care!




domingo, 8 de abril de 2012

FALE INGLÊS COMO UM NATIVO

Eleições em Inglês – Vocabulário



Eleições em Inglês – Vocabulário


Você já imaginou bater papo com alguém em inglês e o tema da conversa ser “eleições”? Você até sabe que “elections” é o modo como se diz “eleições”, mas como será dizer “indecisos”, “índice de popularidade”, “voto eletrônico”, “pesquisa de boca de urna” e outras combinações assim? “Votar em” em inglês é “vote in”?

Ficou na dúvida? Então, caso queira aprender mais sobre o vocabulário para falar sobre eleições em inglês, a dica de hoje do Inglês na Ponta da Língua vai ajudá-lo muito. Basta continuar lendo.

Acima você já viu que “eleições” é “elections”. Não há nada de complicado nisso. Agora anote aí que “candidato” é “candidate”. Nas “National elections”, os candidatos concorrem aos cargos de “president”, “senator” e “deputy”. Os “senators” e “deputies” (federal deputies) ficam no “National Congress” que é composto pelo “Federal Senate” e a “Chamber of Deputies”. No mesmo ano em que elegemos o presidente, é ano também de escolhermos o “governor” (governador) e os “Members of the Legislative Assembly” (conhecidos por nós como “deputados estaduais”). Esse palavrão “Members of the Legislative Assembly” costuma ser abreviado por “MLA”. Como o sistema político de cada país é diferente é possível que os “deputados estaduais” sejam também chamados de “statewide deputies”.

Nas “
local elections” escolhemos o “mayor” (prefeito) e os vereadores, que são conhecidos como “aldermen”, “councilmen” ou “councilors”. De modo geral, eu ficaria com o termo “councilman”. No caso de “vereadora” o jeito é dizer “alderwoman”, “councilwoman” ou “councilor”. Caso você tenha ficado confuso com todas essas palavras, não se preocupe. Aqui no Brasil podemos trocar todas elas por “crooked politicians” que dá na mesma. Lembrando que “crooked politicians” é uma das maneiras de dizermos “políticos corruptos” em inglês.

Acima eu usei o verbo “concorrer para”; mas, poderia ter usado “candidatar-se para”. Em inglês, nós dizemos “run for”: “he’s running for presidente this year” (ele está concorrendo a presidência esse ano; ele saiu pra presidente esse ano). Já que mencionei “run for”, anote aí que “vote for” é o jeito certo de dizer “votar em”: “I’ll vote for her this year” (vou votar nela esse ano).

Vocabulário sobre eleições em inglês
Quem vota são os “eleitores”, que em inglês são chamados de “voters”. Toda a população votante é conhecida como “the electorate” (o eleitorado), ou também “constituency”. O “voter” que está fora de sua zona eleitoral é chamado de “absentee”. Os “absentees”, em alguns locais, podem votar normalmente. Tudo isso graças ao sistema do “electronic voting” (voto eletrônico). Vale acrescentar aqui que em termos de tecnologia nosso “electoral system” (sistema eleitoral) é considerado um dos melhores do mundo. O problema mesmo são os “politicians”(políticos), que ainda são considerados os piores do mundo. [Desculpem-me! Não resisti!]

Enfim, no dia da votação você pode “
cast a blank vote” (votar em branco) ou “spoil your vote” (anular o seu voto). Para os “absentees” tem a opção de “cast an absentee vote” (votar em trânsito). A única coisa que a língua inglesa parece ficar nos devendo é algo para dizer “justificar o voto”. Isso porque para eles o voto não é obrigatório (compulsory); portanto, não precisam justificar. No dia da votação, você entra na “voting booth” (cabine de votação).

Sempre que temos “elections”, temos também as “polls” (pesquisas de opinião pública). Essas servem para medir o “popularity ratings” (índice de popularidade) dos “candidates”. No Brasil, todas as “polls” devem ser registradas no TRE, caso contrário serão chamadas de “straw polls” (pesquisas não oficiais, geralmente feitas em campanhas presidenciais). Nas “polls” sempre aparece o número de “floating voters” (eleitores indecisos), considerado um número muito importante; pois, mostra a parcela da população que não acredita nas mentiras dos candidatos. [Desculpem-me! Não resisti de novo!]

Outra pesquisa que também é sempre feita é a tal da “exit poll” (pesquisa de boca de urna). Uma “exit poll” é geralmente feita quando os eleitores deixam a área de votação. Aliás, o local de votação é também chamado de “poll” ou “polling place”. Já a “zona eleitoral” é conhecida como “electoral disctrict”.

Depois do período de votação, chega a hora da “counting” (apuração, contagem dos votos). Antes de 1996, o pessoal “counted votes” (apurava os votos) manualmente. Hoje em dia é tudo mais simples. Em geral, o resultado sai em menos de 48 horas. Durante a “counting” pode ocorrer uma “swing” (virada); ou seja, um candidato que não tinha chances começa a ganhar mais e mais votos e ficar na frente do favorito. Quando um “candidate” ganha de lavada, nós dizemos “he/she had a landslide victory” (fulano/fulana teve uma vitória esmagadora).

Não posso esquecer de falar dos turnos: primeiro e segundo turno. Isso em inglês é chamado de “first round” e “second round”. O “candidate” que vence as eleições “take office” (toma posse) e seu “term of office” (mandato) dura quatro anos. Isso se ele não for “reelected” (reeleito).

Claro que há ainda muitas outras palavras para falar sobre eleições em inglês. Minha dica para você que quer aprender mais e mais sobre isso é a seguinte: leia a parte de politica dos websites de notícias. Neles você aprenderá muito mais palavras relacionadas a esse tema. O que eu fiz aqui foi apenas introduzir algumas palavras para você ter uma conversa básica com alguém. O resto agora é com você.

sábado, 24 de março de 2012

CURSO DE HEBRAICO MODERNO A DISTÂNCIA

Objetivo: domínio pleno da conversação
Pré-requesito: conversação fluente em Inglês

Para quem já domina Inglês conversacional e tenha interesse em aprender a falar Hebraico Moderno, o Polycenter ministra a distância curso completo, com a estrutura que segue:

Estrutura do Curso

Ministrado pelo POLYCENTER, Instituição especializada no ensino de idiomas pelo sistema acadêmico de aprendizagem a distância, o curso de Língua Hebraica compõe-se de nove estágios sucessivos, três básicos, três intermediários e três avançados, cuja estrutura incorpora 10 lições em cada estágio, totalizando 90 lições personalizadas, todas gravadas em CDs ou DVDs. Os alunos recebem o material progressivamente, respondem as provas correspondentes a cada lição, com que se qualificam para receber as lições subseqüentes. No final de cada estágio, o aluno será submetido a uma prova oral, gravada em CDs. audio, na qual deverá alcançar nota igual ou superior a 8,0 (oito) para ser recomendado a fazer o estágio seguinte, e assim conseqüentemente, até alcançar o último estágio.

Material Didático: DVDs ou CDs de áudio, com instruções padronizadas, graduadas hierarquicamente, gravadas por nativos, todas instruídas em língua Inglesa, razão por que o domínio da língua Inglesa falada é pré-requisito para interessados se realizarem o curso com sucesso.

CERTIFICADO

No final de cada estágio, tendo em vista a nota alcançada pelo estudante, o POLYCENTER expedirá CERTIFICADO de CONCLUSÃO, habilitando o aluno a prosseguir conquistando as demais etapas de domínio do idioma, até o 9o. estágio, quando concluirá o curso, fase em que ser-lhe-á conferido o DIPLOMA DE HABILITAÇÃO EM CONVERSAÇÃO EM HEBRAICO MODERNO.

COMO SERÃO REMETIDAS AS LIÇÕES EM DVDs

As lições gravadas em DVDs ou CDs de áudio serão encaminhadas, de duas em duas, via Correios. O aluno, após estudá-las, conforme nossa orientação, e ter domínio do conteúdo ministrado, faz a solicitação das lições subseqüentes, sempre de duas em duas, até alcançar a conclusão do estágio ou nível ministrado.

COMO FAZER PARA INSCREVER-SE NO CURSO E RECEBER AS LIÇÕES

De posse dessas informações, o interessado inscreve-se por telefone ou por e-mail, preenchendo a ficha de matrícula, fornecendo todos os dados para o envio regular das instruções e gravações da lições.

CUSTO e FORMA DE PAGAMENTO

Logo após à efetivação da inscrição, o candidato faz um depósito no valor R$50,00 (cinqüenta reais) para cada remessa de DVDs ou de CDs áudio, na conta poupança no. 15.422-9, Ag. 3011-2, do Banco BRADESCO, em nome do Instituto de Idiomas POLYCENTER, cujo comprovante deverá ser enviado, via e-mail (borgeshalom@yahoo.com.br) ao setor financeiro do Polycenter, para que o Departamento Acadêmico proceda ao envio das lições em gravações seqüenciadas, procedimento que será repetido para cada pedido de remessa de l DVDs ou de CDs áudio.


DURAÇÃO DO CURSO

A duração será de acordo com o ritmo próprio do aluno, conforme sua disponibilidade de estudo e domínio das gravações encaminhadas.


FACILITADOR

Prof. PEDRO BORGES DOS ANJOS, mestre, poliglota, especialista em língua Hebraica e no ensino de idiomas, pesquisador de línguas semíticas, portador de Registro Profissional Definitivo do MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, no. 5027.

POLYCENTER – Empreendimento das ORGANIZAÇÕES PEDRO BORGES, Instituição Reconhecida de Utilidade Púlbica Municipal, pela Lei No. 669/2004.Rua Benjamin Constant, 15-Centro 44.300-000 CACHOEIRA/BA Tel. (75) 425-1107.

Instituto de idiomas POLYCENTER

Blog:”polycenterlanguage.blogspot.com”

Rua Benjamim Constant, 15 – Centro 44.300-000

CACHOEIRA/BA Tel. (75) 3425-1107.

***

FICHA DE INSCRIÇÃO
Deve ser preenchida e encaminhada via e-mail para

"borgeshalom@yahoo.com.br

Silicito a minha inscrição no Curso de língua HEBRAICA a Distância.

Nome

-_________________________________________.

Endereço

-_________________________________________.

(Rua/Av. ou Praça)

Telefone Fixo Celular

-___________________. -_______________.

Cidade Estado

-________________________. -________________.

____________________________

País

Data de Nascimento Nível de Instrução
( ) 1o. Grau. ( ) 2o. Grau. ( ) Superior.

Profissão Data da Inscrição

-________________________. -_____/___/_______.

Dados a serem preenchidos pela Secretaria Acadêmica do POLYCENTER

Início das atividades - ____/____/____. Conclusão em - ___/___/_______.

Data das remessas de lições e gravações

Remessa inicial em - ___/___/________.

sexta-feira, 23 de março de 2012

O que significa “If you will”?

English Language Teacher, você quer aprender mais sobre Lexical Approach, Chunks of Language (Formulaic Language), Collocations, Colligation, Teaching Grammar Lexically, Corpus Linguistics e ensino de vocabulário de modo geral, conheça o curso "Being a Lexical Teacher": www.denilsodelima.com/lexicalteacher.

“If you will” é uma dessas expressões que causa estranheza á primeira vista. Quando usada por um nativo - ou encontrada em um texto - muita gente se perde com ela. Isso acontece porque as pessoas começam a lembrar de suas aulas gramaticais nos cursos de inglês.

Com o pensamento fixo na gramática e na mentalidade da interpretação palavra por palavra, as pessoas acham que “if you will” significa algo como “se você...”. Opa! O que significa esse “will” mesmo? Ah sim! É o tal do modal verb usado para indicar o futuro em inglês. Então vamos ver o que tem depois e então traduzir corretamente. Se você estiver tentando fazer isso, congela.

Nada de interpretar palavra por palavra e de modo focado na gramática. Para entender o “if you will” como uma expressão, você precisa aprender como ela é usada em inglês.

Anote aí, portanto, que a expressão completa deveria ser “if you will allow me to use this phrase/word”. Como dizer isso tudo é muito longo, então encurta-se apenas para “if you will”. Ao usar essa expressão, estou de certa forma pedindo a permissão do meu interlocutor para usar a palavra/expressão que disse antes ou depois. Em português podemos dizer que nesse caso a melhor equivalência é um simples “se você me permite (dizer isso)”. Veja os exemplos

She wasn’t an honest person, a liar if you will. (Ela não era uma pessoa honesta; uma mentirosa, se me permite.)
I don’t think he’s got a car. That’s an old wreck, if you will. (Não acho que ele tenha um carro. Aquilo na verdade é uma lata velha, se você me permite.)

Com esse sentido, muitos dicionários e estudiosos de expressões da língua inglesa dizem que “if you will” é parecido com o “so to speak”. A diferença é que ao dizer “if you will”, eu procuro receber o aval da outra pessoa; já com “so to speak” eu apenas digo e pronto.

Alguns policiais do uso da língua dizem que e “if you will” é algo totalmente desnecessário. Pois, de acordo com eles, trata-se apenas de uma frase usada para mostrar um certo ar de intelectualidade ao que se está escrevendo ou dizendo. A pessoa usa por achar que se trata de algo chique, intelectual e glamuroso.

These are, if you will, the most interesting books I’ve ever read. (Esses são, eu diria, os livros mais interessantes que eu já li.)
She just tried to kill him, if you will. (Ela simplesmente tentou matá-lo.)

Se você perceber bem, notará que não há mesmo a necessidade de traduzir o “if you will”. Uma prova de que se trata apenas de uma maneira de encher linguiça ao falar ou escrever algo. Por causa disso, vale dizer que essa expressão é criticada por muitos gramáticos. Portanto, você pode usá-la ou não. Uma coisa, porém é certa, aprenda sobre ela e evite as traduções malucas ao conversar com alguém.

Para encerrar, informo que na dica de ontem muita gente não conseguiu visualizar o banner da escola que oferece cursos online e que eu recomendo. Portanto, segue abaixo o banner. Clique nele e preencha o formulário para solicitar informações de como funciona esse curso.

quinta-feira, 15 de março de 2012


Link to English Experts

Because: Aprenda a pronúncia correta

O vídeo sobre como falar como um nativo teve uma receptividade muito boa, obrigado a todos pelos comentários. Volto a destacar um vídeo da professora Raquel, hoje ela ensina a pronúncia da palavra because. É bom lembrar que ela foca no inglês americano.

Se você recebe as dicas por email e não conseguiu visualizar o vídeo acima, clique aqui para assistir.

Muita gente pronuncia because de forma incorreta. Se você está conversando com um americano pode pronunciar /bɪ’kʌz/ ou /bɪ’kɔ:z/. O britânico costuma usar um schwa, /bɪ’kəz/ e ainda /bɪ’kɒz/.

Você não domina os símbolos fonéticos? Clique aqui e não conte pra ninguém que você não conhecia essa poderosa ferramenta para melhorar a pronúncia.

Bons estudos!

Atenção: Para acessar os recursos de áudio, vídeo ou enviar um comentário neste post, clique no link a seguir: Because: Aprenda a pronúncia correta.

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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Vídeo-aula: Fale como um nativo



O assunto do título sempre gera muita polêmica e divide opiniões aqui no EE. Basta dar uma olhada nos comentários do artigo “Sotaque e Pronúncia: entenda a diferença” para constatar isso. Muitos leitores não se contentam em falar inglês bem, eles querem ir além, e falar como os nativos.

Hoje quero indicar um vídeo com uma metodologia interessante. A professora Raquel (do Rachel’s English) ensina como treinar a pronúncia de forma a parecer como um falante nativo. Vale a pena conferir:

Se você recebe as dicas por email e não conseguiu visualizar o vídeo acima, clique aqui para assistir.

I hope that helps!

Atenção: Para acessar os recursos de áudio, vídeo ou enviar um comentário neste post, clique no link a seguir: Vídeo-aula: Fale como um nativo.

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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012



O que significa "a flash in the pan?"


As armas de fogo existem há muito tempo. Ao longo dos tempos novas armas foram surgindo e assim lá pelos idos anos de 1600 surgiram as fecharias de pederneira. Um sistema simples, mas extremamente eficiente para a época. Opa! Calma aí!? Isso aqui é para ser uma dica de inglês ou um resumo histórico sobre armas de fogo? Bom, continue lendo que você vai entender o que “a flash in the pan” tem a ver com isso.


Pois bem! As fecharias de pederneiras (armas de pederneiras) tinha um mecanismo simples e eficiente. Por volta de 1960 elas foram adaptadas nos rifles do exército inglês e, portanto, muito usadas durante a Guerra Civil Americana. Essa fecharia consistia de uma pederneira, um tipo de pedra muito dura que gera faísca ao entrar em atrito com o aço. Presa ao cão, a pederneira era acionada pelo gatilho, movimentava-se em alta velocidade e batia no cartucho onde ficava a pólvora. A faísca da pederneira acendia a pólvora e fazia com que a munição da arma fosse disparada. Causando estragos consideráveis no alvo.

Tratava-se de um sistema extremamente fantástico para a época. Nada de complicações! No entanto, muitas vezes o sistema falhava. A pederneira batia no cartucho, acendia a pólvora, mas nada acontecia. Tudo o que se via era um clarão causado pela pólvora e nada mais. A munição não era disparada. Em uma guerra e com o inimigo a alguns metros de distância isso era mais do que preocupante e desestimulante.

Dito isso, anote aí que em inglês a arma de fecharia de pederneira é chamada de “flintlock gun” (sendo que a pedra, pederneira, é flint. Lembra dos Flintstone?) O cartucho, que não é um cartucho como os que conhecemos hoje, é chamado de “pan”. Essa “pan” é onde ficava a pólvora, que fazia a arma funcionar. No entanto, quando o sistema todo falhava, via-se apenas “a flash in the pan”, um clarão causado pela pólvora e só isso.

Imagine a cena: O sujeito está todo animado para atirar. Ele prepara a arma, faz a mira e puxa o gatilho. Mas, a arma falha e tudo o que ele vê é o clarão (flash) da pólvora sendo queimada no cartucho (pan) e nada mais. Isso desanima qualquer um. É desse fato histórico que nasce a expressão “a flash in the pan” em inglês, que significa algo como entusiamo passageiro. Em português nós dizemos “fogo de palha”.

Refere-se àquele momento que a pessoa está com todo gás para fazer algo e aí com o tempo vai passando a vontade. Um exemplo disso é visto em cursos de inglês Brasil a fora. No começo de cada ano é grande o número de pessoas loucas para aprender inglês. Mas, com o passar dos meses e algumas aulas, o entusiasmo vai passando, a vontade vai diminuindo e a pessoa desiste. Em alguns desses casos, podemos dizer que era apenas “a flash in the pan” (foguinho de palha, algo passageiro). Veja outros exemplos:
  • Let’s hope the group’s rise to stardom won’t be just a flash in the pan. (Vamos torcer para que a ascensão do grupo ao estrelato não seja só fogo de palha.)
  • He needed to prove that his success wasn’t just a flash in the pan. (Ele precisava mostrar que o sucesso dele não era apenas algo passageiro.)
  • I hope that your desire to learn English isn’t a flash in the pan. (Torço para que seu desejo de aprender inglês não seja só fogo de palha.)
Acho que é isso por hoje! Você aprendeu o significado de “a flash in the pan” e também a origem histórica da expressão. Creio estar de bom tamanho! Wish you a wonderful day! Take care!